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A Análise Ergonômica do Trabalho de uma filial pode representar a empresa inteira?

15 de outubro de 2020Por Debora Dengo0

Muitas vezes, quando uma empresa precisa fazer uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET), ela opta, seja por questões financeiras ou até mesmo desconhecimento, por fazer apenas a análise de uma de suas unidades, mas que valha para a empresa como um todo. Entretanto, esse aproveitamento do trabalho é praticamente impossível, visto que os ambientes são muito diferentes e diversos fatores implicam no resultado final deste tipo de avaliação.

Quando falamos de diferentes filiais de uma mesma companhia, o mobiliário pode ser o mesmo, mas a questão organizacional provavelmente é diferente, assim como fatores psicossociais e cognitivos, além dos ambientais. Basta imaginarmos um caso simples: como uma análise ambiental realizada no Sul do Brasil vai ser a mesma de uma filial no Rio de Janeiro, por exemplo? Impossível. Temperatura, conforto térmico, umidade relativa do ar, velocidade do ar, tudo muda de uma região para outra.

Nesses momentos, o papel do ergonomista é mostrar para o cliente que é importante fazer a AET de todos os ambientes da companhia por várias questões, mas duas principais:

– Questão legal: se um fiscal do trabalho perceber que uma análise foi feita à distância ou que através de uma filial você representou toda a empresa, isso será um problema para todos os envolvidos, tanto o cliente quanto o ergonomista;

 

– Questão da qualidade de trabalho prestado: Ao identificar um possível problema, algum possível risco ergonômico, em áreas e setores diferentes, o ergonomista poderá propor a melhor solução e visão ergonômica para o caso de forma específica;

 

Realmente não é fácil convencer o cliente, pois muitos já contam com um orçamento fechado e não estão dispostos a fazer mudanças. Mas é importante sempre lembrar que a Análise Ergonômica é um documento vitalício. Um colaborador pode ter uma doença ocupacional daqui a 20 anos e se a empresa tiver esse histórico, a sua análise feita no passado ainda vai estar valendo, portanto o seu nome, sua imagem e ética sempre estarão em jogo.

Caso o cliente realmente não mude de ideia, o mais aconselhável é não aceitar o trabalho, deixando as portas abertas e a sua agenda disponível para outros clientes que, sem dúvida, irão topar vestir a camisa da ergonomia com você!

 

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Por Debora Dengo

Debora Dengo é formada em Fisioterapia com especialização em Ergonomia, Auditoria e Saúde do Trabalhador pela Universidade Positivo, atua há 7 anos com Ergonomia e Saúde do Trabalhador em dezenas de empresas. Possui Formação técnica e cursos pela EPM – International Ergonomics School e Escola Ocra Brasiliana em Check List Ocra, Niosh by Ocra, Ciclos Longos e Alta Precisão e MAPHO. Além de outras ferramentas de análise de risco ergonômico. Tendo total domínio de todas as ABNT NBR ISO de Ergonomia e Normas Regulamentadoras de Ergonomia. Também é mentora de centenas de ergonomistas por todo o Brasil ensinando em suas mentorias como realizar Análises Ergonômicas do Trabalho nas empresas.

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© 2020 Soluções Ergonômicas – CNPJ: 30.031.016/0001-22

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